Muitos colegas se recusam a admitir que aqueles sujeitos simples, de origem humilde, carregando peso também são “jornalistas”. Eles não só compartilham os objetivos da reportagem como ensinam as novas gerações de jornalistas de TV os principais segredos da profissão. Para aqueles que se dispõem a ouvir e aprender, eles oferecem dicas práticas fundamentais. Mas apesar da importância dessa categoria, a injustiça contra os cinegrafistas persiste em nossas redações.
Deveríamos apoiar essa luta dos nossos profissionais de imagem pelo crédito merecido. É uma questão de direito. E também deveríamos condenar e ficar atentos as possíveis “represálias”. Os profissionais de imagem trabalham sempre em condições difíceis. Além dos riscos inerentes à própria profissão, sofrem sérios problemas de saúde ao utilizarem equipamentos pesados e obsoletos.
“Ritmo estressante, repetitividade de tarefas, longas jornadas e condições precárias de trabalho têm produzido uma avalanche de casos de afastamento de jornalistas por causa de doenças profissionais. Na grande maioria dos casos, o diagnóstico é o mesmo: Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.), adquiridas no ambiente de trabalho e provocando conseqüências para o resto da vida.”
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